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Rev. nutr ; 26(4): 407-418, July-Aug. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-687379

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar o perfil dos cozinheiros escolares e avaliar a utilização, os benefícios e os possíveis fatores limitantes da introdução de alimentos orgânicos na alimentação escolar. MÉTODOS: Estudo transversal e exploratório incluindo os cozinheiros chefes de 242 escolas públicas municipais dos 52 municípios do estado de Santa Catarina que compraram alimentos orgânicos para a alimentação escolar em 2010. Os entrevistados foram questionados sobre a utilização de alimentos orgânicos, seus benefícios, as dificuldades e a capacitação recebida sobre esse tema. As prevalências e os IC95% foram calculados no software Stata 11.0. RESULTADOS: Dos 242 cozinheiros entrevistados, 97,4% eram do sexo feminino, 86,6% apresentavam 30 ou mais anos de idade e 47,9% não cursaram o ensino médio ou superior. Entre esses, 9,4% (IC95% 6,1-13,9) desconheciam que a escola estava recebendo alimentos orgânicos. Entre aqueles que referiram usar alimentos orgânicos (n=219), 42,7% (IC95% 34,3-51,5) referiram presença diária desses alimentos no cardápio escolar. A qualidade dos alimentos no momento da entrega na escola foi considerada ótima/boa em 93,7% dos casos. Quase 10,0% relataram dificuldades no uso desses alimentos, especialmente por problemas no recebimento/ armazenamento e baixa aceitação pelos alunos. A maioria percebeu benefícios no uso de orgânicos na alimentação escolar, tanto para os alunos (99,8%) quanto para a comunidade (100,0%). CONCLUSÃO: O percentual de dificuldades encontrado pelos cozinheiros no uso dos alimentos orgânicos foi baixo, sendo positiva a avaliação quanto ao rendimento, a durabilidade, a quantidade de trabalho e a qualidade desses produtos em comparação aos não orgânicos. Os possíveis fatores limitantes poderiam ser corrigidos mediante melhoria na estrutura física das escolas, na logística de recebimento/estocagem desses alimentos, na capacitação direcionada dos cozinheiros e na sua maior integração nas políticas de alimentação escolar.


OBJECTIVE: This study investigated the profile of school cooks and assessed the use, benefits, and possible limitations associated with the introduction of organic foods in school meals. METHODS: This cross-sectional, exploratory study included the head cooks of 242 public municipal schools of 52 municipalities from the state of Santa Catarina that bought organic foods in 2010. The interviewees were asked about the use of organic foods, their benefits, the associated difficulties, and the training they were given on this subject. The software Stata 11.0 calculated the prevalences and 95% confidence intervals. RESULTS: Of the 242 interviewed cooks, 97.4% were females, 86.6% were aged 30 or more years, and 47.9% had not completed high school or higher education. Of these, 9.4% (95%CI=6.1-13.9) were not aware that the school was buying organic foods. Of the 219 cooks who used organic foods, 42.7% (95%CI=34.3-51.5) reported that these foods were present every day in the school meals. The quality of these foods upon arrival at the school was considered great/good 93.7% of the time. Almost 10.0% of the interviewees reported difficulties associated with these foods, especially regarding delivery, storage, and low student acceptance. Most interviewees believed that these foods benefited the students (99.8%) and the community (100.0%). CONCLUSION: Few cooks had difficulties using organic foods. The cooks found that their yield, shelf life, required work, and quality exceeded those of non-organic foods. The limitations could be eliminated by improving the layout of the schools, food delivery, food storage, cook training, and integration in school food policies.

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